Muitas pessoas têm medo de pedir um empréstimo bancário devido às altas taxas de juros e à possibilidade de inadimplência. O medo de que o crédito possa virar uma dívida é latente e assombra milhares de brasileiros, que deixam de recorrer à essa modalidade por falta de planejamento e informação. Mas sabia que seguindo alguns passos simples — como realizar uma simulação de empréstimo — você pode solicitar seu empréstimo sem dores de cabeça? Pensando nisso, preparamos este texto com os cinco erros mais comuns ao solicitar um empréstimo, para que você saiba exatamente em quais armadilhas não cair no momento de contratar algum tipo de crédito. Quer saber mais? Continue acompanhando!
1. Não refletir sobre a necessidade de um empréstimo
Por mais que o empréstimo seja uma solução prática e viável, é essencial que você analise a real necessidade da solicitação de crédito.
Antes de “se jogar de cabeça” na ideia, é preciso lembrar que efetuar essa operação é firmar um contrato com uma instituição financeira, isso significa que você terá que comprometer uma parte de sua renda para a quitação da dívida e precisará de um plano de pagamento claro e bem definido.
Se você já considerou esses aspectos e percebeu que o crédito é a melhor forma de solucionar seus problemas, seja um empréstimo para quitar dívidas ou para investir em seu próprio negócio, então pode seguir em frente.
2. Não pesquisar os dados sobre a instituição financeira
Comparar instituições financeiras antes de pedir um empréstimo para empresa ou pessoa física é o primeiro passo rumo à melhor escolha.
Selecione aquelas que mais se enquadram nas suas necessidades e compare condições, taxas de juros, formas de pagamento e parcelamento a fim de encontrar o que é melhor para você.
Após ter escolhido um credor, é fundamental que você colete o máximo de informações possíveis sobre essa instituição financeira para saber se ela é confiável e evitar problemas futuros.
3. Não analisar as taxas de juros e o CET
Ao contratar um empréstimo, você automaticamente pensa nas taxas de juros, mas nem sempre analisa, calcula e compara esses valores com outras instituições. O ideal é comparar e não se esquecer de que essas taxas não são a única métrica para decidir entre uma contratação ou outra.
É preciso se atentar aos encargos adicionais, que se somam aos juros para formar o Custo Valor Efetivo (CET). Todas as instituições são obrigadas a informar o valor de CET, segundo o Banco Central. Então não hesite em buscar e comparar essas informações para fechar o melhor contrato.
4. Não fazer a simulação de empréstimo
Não simular empréstimo é um erro muito comum, mas que tem um impacto muito significativo sobre o processo de obtenção de crédito.
Esses cálculos são fundamentais para saber se você realmente conseguirá arcar com a dívida e entender o prazo, os juros incidentes e as demais condições do empréstimo.
5. Não ter um controle financeiro
Calcular juros do empréstimo e realizar uma simulação são passos essenciais, como vimos, e esse tipo de operação deve estar incluída no seu controle financeiro.
A organização financeira deve abranger toda a sua situação econômica, pontuando gastos em todas as operações de sua empresa ou vida pessoal.
Com esse esquema, que pode ser montado em forma de planilha, fica muito mais fácil de reduzir custos, cortar gastos desnecessários, remanejar o dinheiro e saber quanto, efetivamente, da sua renda será comprometida com as parcelas do empréstimo e quanto sobrará para você se manter.
A ideia é que o empréstimo seja eficiente e possa ser aplicado para solucionar um problema e não causar outro.
Agora que você já acompanhou os cinco erros mais comuns que as pessoas cometem na hora de fazer essas operações, você está pronto para acertar em cheio na sua contratação de crédito e alcançar os seus objetivos